Sua empresa está pronta para a reforma tributária?

A reforma tributária segue sendo um dos temas mais discutidos no cenário econômico atual. Após anos de debates, o Brasil finalmente está caminhando para uma transformação profunda em seu sistema de arrecadação de impostos. 

4 erros que muitos empresários cometem e como evitá-los

Embora o assunto possa parecer distante da nossa realidade do dia a dia, vale ressaltar que ele impactará diretamente empresas de todos os portes, sobretudo os pequenos e médios negócios.

Se sua empresa ainda não começou a se preparar, chegou o momento de agir. A falta de planejamento pode ocasionar sérias dificuldades financeiras, perda de competitividade e problemas fiscais. No conteúdo de hoje, a Sistech irá explicar o que muda com a reforma, como isso afeta a vida do pequeno empresário e por que a organização contábil e a correta formação de preços serão ainda mais cruciais nesse novo cenário.

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O que muda com a Reforma Tributária?

A principal proposta da reforma tributária é simplificar o sistema atual, substituindo uma série de tributos federais, estaduais e municipais por impostos unificados. Entre as mudanças mais relevantes podemos destacar:

Reforma Tributária: O impacto para micro e pequenas empresas

  • Criação do IVA (Imposto sobre Valor Agregado): Um imposto único que substituirá tributos como PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS.
  • Fim da cumulatividade: Atualmente, muitos impostos são pagos em cascata, gerando aumento de custo ao longo da cadeia. Com o IVA, a ideia é que o imposto seja cobrado apenas sobre o valor agregado em cada etapa.
  • Alterações na cobrança por destino: O imposto será recolhido no estado onde ocorre o consumo, não mais onde o produto ou serviço é produzido.
  • Desoneração da folha de pagamento: Para alguns setores, a folha de pagamento poderá ter menos encargos, incentivando contratações.

Mesmo com as intenções de simplificação, a adaptação exigirá ajustes importantes no dia a dia das empresas, até mesmo das pequenas.

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Como a reforma impacta o pequeno empresário

Embora a promessa seja de um sistema mais simples e eficiente, o pequeno empresário deve estar atento com as seguintes situações:

  • Possível aumento da carga tributária: Dependendo do setor de atuação, da margem de lucro e do modelo de operação, pode haver aumento no valor final dos tributos pagos.
  • Obrigatoriedade de sistemas mais organizados: A nova estrutura de apuração e recolhimento vai exigir controles internos mais rigorosos e relatórios contábeis cada vez mais detalhados.
  • Mudanças nos regimes de tributação: O Simples Nacional, utilizado pela maioria dos pequenos empresários, também poderá sofrer adaptações. Ficar atento às novas regras será essencial para não perder benefícios ou ficar exposto a multas.

Em resumo: quem se planejar agora vai estar melhor posicionado para manter a competitividade, enquanto aqueles que ignoram essas mudanças correm o risco de perder espaço no mercado.

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A importância da precificação correta

Um dos pontos mais sensíveis em tempos de mudança tributária está na formação de preços. Com novos impostos, novas bases de cálculo e possível alteração nas alíquotas, revisar a estrutura de precificação torna-se obrigatório.

Se sua empresa continuar trabalhando com margens antigas, poderá acabar vendendo com prejuízo ou, ao contrário, se tornar pouco competitiva por praticar preços desatualizados em relação ao que o mercado está praticando.

Revisar todos os custos envolvidos, matéria-prima, mão de obra, logística, tributos, e ajustar a margem de lucro será uma tarefa estratégica. 

Ou seja, mais do que nunca, o preço de venda deverá ser calculado com base em dados atualizados e em uma análise realista dos novos impactos financeiros.

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Organização contábil: um diferencial estratégico

Com a reforma, a contabilidade deixa de ser somente uma obrigação legal e passa a ser um elemento estratégico para a sobrevivência e crescimento do negócio, veja como.

  • Relatórios precisos: O empresário precisará de relatórios contábeis que mostrem claramente os créditos e débitos de impostos, evitando erros na apuração e problemas com o Fisco.
  • Planejamento tributário: Análises periódicas serão cruciais para identificar a melhor forma de tributação e oportunidades de economia legal.
  • Antecipação de riscos: Uma contabilidade ativa e atualizada irá possibilitar ao empresário identificar possíveis riscos e corrigir rotas antes que eles comprometam o negócio.

Contar com o apoio de uma assessoria contábil especializada ou de softwares de gestão eficientes será essencial para garantir o alinhamento às novas exigências da legislação.

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